Motta não mediu esforços para estender a mão para o próximo

Emerson Antunes Alves, conhecido como Motta, organizou e esteve em campanhas de solidariedade em diversos pontos da cidade.

Destacando-se Arroio do Só que, utilizando um caiaque de dois lugares, realizou várias viagens arriscadas, enfrentando estradas alagadas, atoleiros e desmoronamentos para resgatar e prestar assistência às vítimas. Além disso, Motta mobilizou recursos como recipientes de água de 500L e cestas básicas, contando com o apoio de diversas instituições e voluntários.

Os locais destinados ao apoio incluíram áreas como Arroio do Só, Arroio Grande, Picadinha, Moradas Clube, Guerino Rosa, Nova Santa Marta e Berleze, entre outros. Graças aos esforços de Motta e sua equipe, muitas famílias puderam receber assistência emergencial.

A rotina de trabalho voluntário de Motta foi inicialmente exaustiva e desafiadora, porém, com o tempo, ele encontrou forças para continuar, impulsionado pelo desejo de ajudar aqueles que mais precisavam. Como autônomo de 46 anos, Motta dedicou-se integralmente a essa causa, deixando de lado suas próprias preocupações para estar ao lado daqueles que foram afetados pela tragédia.

Além de seu trabalho incansável, Motta destaca a importância do reconhecimento da classe dos Bombeiros civis e dos voluntários, assim como o apoio recebido de sua esposa, amigos e vizinhos. Sua mensagem de gratidão se estende a todos que contribuíram para os esforços de socorro, desde o Aeroclube até os cidadãos comuns que se uniram para ajudar.

- Sou muito grato a cada um que esteve comigo, por poder ser útil e dar meu melhor a cada um. Minha luta ainda não acabou, podem contar comigo sempre. Obrigado a todos. Fizemos quase o impossível para tentar resolver, em partes, os problemas.

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